Este é um espaço para exercício poético e diálogo de um sujeito que busca construir pens-ações junto a indivíduos e movimentos coletivos, solidários, libertários, autônomos, subversivos, divergentes, insistentes, amorosos, alternativos e/ou combativos ao modo de produção capitalista.
domingo, 12 de abril de 2015
Á BELCHIOR
Tenho respeito por quase tudo.
Medo de quase nada.
Mas ainda é medo.
Eu tenho medo de quem gosta de emprego.
Eu tenho medo de quem tem religião.
Eu tenho medo de viver entediado.
Eu tenho medo de trabalhar pelo pão.
Eu tenho medo de quem vive pelo dinheiro.
Eu tenho medo de ser desigual.
Eu tenho medo de perder a esperança.
Eu tenho medo de qualquer Capital.
Eu tenho medo de deixar minha infância.
Eu tenho medo de quem se julga melhor.
Eu tenho medo de quem defende a polícia.
Eu tenho medo de que nos reste o pior.
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Teus medos só te aumenta como ser humano.
ResponderExcluirBom seria se a humanidade tivesse teus medos e teus versos. Belchior em tua poesia será sempre uma chama acesa.
Que nossos medos rompam com a moralidade dos que não amam, que nossos versos aproximem os que sonham os possíveis... viva a poesia em aquarela, cores que falam ...
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