quinta-feira, 29 de maio de 2014

Prelúdio ao Manifesto do 
"Fim" da Infância


Não deixarei que a razão embriague minha capacidade de sonhar.

Nem que a potência da inocência ofusque minha crítica diante das injustiças de meu tempo.

Lembrarei sempre da importância do tempo presente e que a vida, ávida, se resume ao agora e, no máximo, aos próximos dez segundos, sendo todo o resto fantasia. 

Que as fantasias precisam, por vezes, ser inúteis, pois nas inutilidades da vida, muitas vezes, forjamos algumas essências, quase sempre, bem cheirosas.

Que os sentidos das coisas são sentidos pelos nossos próprios sentidos, claro, se não tiverem ofuscados pela falta de sentidos das coisas que temos feito ao longo dos nossos dias.


Leste de Minas Gerais, maio, um pouco frio, de 2014.


2 comentários:

  1. Amado Irmão, lendo tua poesia escrevi esses versos
    e acho que fala de nós.

    Quem não aceita nossa feliz loucura,
    que enlouqueça na sua lúcida tristeza

    Um forte e fraterno abraço.

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  2. Amado,

    certamente, são nossos os versos,
    são nossas as loucuras de juízo,
    são nossos os sonhos...
    de tanta loucura,
    fico com a nossa feliz a fechar os olhos tendo as vistas...

    venceremos,
    quando ninguém for cativo de ninguém...
    venceremos...

    terno abraço irmão e hasta simpre...

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